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BAZAR E BRECHÓ

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Comprar o que já foi usado por outra pessoa, dar uma nova história para a peça, usar peças e artigos de boa qualidade pelo “precinho de banana” tem se tornado a nova moda. Com a conscientização de parte da população com os danos gerados na natureza pela indústria da moda e outras indústrias em geral a ideia da reutilização tem se tornado cada dia mais forte.

Acredita-se que os bazares tiveram seu início no Oriente e na Ásia, onde os comerciantes montavam barracas para vender produtos e quinquilharias, com o passar do tempo essa pratica se tornou mais comum e se popularizou para outros países. Hoje, pode se definir como bazar várias práticas, lojas que possuem todo tipo de produtos, lojas com produtos de segunda mão, lojas com produtos com preços mais acessíveis ou produtos novos com pequenos defeitos, lojas com produtos mais difíceis de se achar no comércio tradicional e produtos vintage, mas o que é mais comum são eventos ou lojas que vendem produtos de segunda mão que foram recebidos por doações, sendo que o valor arrecadado com a venda dos mesmos é revertido para entidades carentes ou até mesmo para as igrejas e hospitais.

Os brechós podem ser definidos como locais que também vendem peças de segunda mão, porém são peças e artigos mais selecionados e que passaram por um processo de garimpo, onde as peças e os artigos foram limpos, revistos, que os defeitos foram consertados e. Geralmente a renda arrecada com a venda dos produtos é para benefício pessoal. Os brechós são populares em lojas físicas, mas é mais comum online, onde as pessoas usam as redes sociais, páginas e sites para a comercialização de seus produtos.

Pessoas que buscam os bazares e brechós na maioria das vezes são pessoas mais carentes, financeiramente falando, porém a procura por estes estabelecimentos tem aumentado por pessoas que buscam uma moda mais consciente, peças com certa exclusividade, peças vintage, peças com uma história e com um preço acessível. O preconceito em relação a esses estabelecimentos e eventos ainda é grande, porém a ideia de conscientização ambiental e econômica tem se tornado mais frequente no dia a dia das pessoas, gerando assim uma possível curiosidade em relação ao mesmo. É valido o conhecimento sobre o assunto e até mesmo a “visitinha” sem intenções comerciais, apenas para o conhecimento sobre o ambiente e o que ele pode lhe proporcionar.

Por, Ivana Z. Deglesposte.

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